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Vespas Mandarinas evoca resistência em single Retroceder Nunca Render-se Jamais

Resistência é a palavra-chave do novo single da banda Vespas Mandarinas. Trata-se da versão ao vivo de Retroceder Nunca Render-se Jamais. A faixa antecipa o álbum Cala Boca Já Morreu Ao Vivo – previsto para o segundo semestre deste ano. 

 

Vespas Mandarinas evoca resistência em single Retroceder Nunca Render-se Jamais

Escute Retroceder Nunca Render-se Jamais via Youtube, Deezer ou Spotify

 

A música já integrou o EP Da Doo Ron Ron (2010), gravado em estúdio. A nova gravação, por sua vez, é fruto da captação dos shows da turnê de 2019 das Vespas Mandarinas. Na oportunidade, a banda passou pelos principais palcos da capital paulista. Tais como Sesc Belenzinho, Manifesto, Z Carniceria, Beco Club, entre outros.

O líder e vocalista da banda, Thadeu Meneghini, explica que a faixa foi inspirada no filme de Ng See-yuen, que inclusive nomeia a música das Vespas. O filme Retroceder Nunca Render-se Jamais foi lançado em 1986 e conta a história de um jovem estudante que aprende caratê com o espírito de Bruce Lee.

“Essa é a primeira música que compus para as Vespas Mandarinas. Foi quando senti que poderíamos unir a visceralidade do rock à canção pop. Me inspirei nesse filme porque vejo a nossa banda como uma espécie de samurai, que segue em frente independente das adversidades”, frisou.

O álbum Cala Boca Já Morreu Ao Vivo  foi gravado em formato power-trio, contando com a  a baixista Helena Papini e do baterista Peu Lima.  O trabalho obtém 13 faixas. Assim, o repertório inclui músicas como Cobra de Vidro, Santa Sampa e Carranca. A obra tem mixagem de Gustavo Barcellos e masterização de José Maron.

 

LETRA

Retroceder Nunca Render-se Jamais

Thadeu Meneghini/ Adalberto Rabelo Filho

 

Não sei pr’onde vou / Mas não me deixo levar

Não tenho direção, nem aonde chega / Não faço promessas

Pra não abandonar / Eu ando tão depressa, pra não divagar

 

E nada vai me parar / E não importa quem cruze o meu, caminho

Eu estou sempre só, eu estou sempre sozinho

 

Só sei que eu não volto atrás / Retroceder e nunca, render-se jamais

 

Não sei pr’onde vou / Mas não me deixo levar

Não tenho direção, nem aonde chegar / Não faço promessas

Pra não abandonar / Eu ando tão depressa, pra não divagar

 

E nada vai me parar / E não importa quem cruze o meu, caminho

Eu estou sempre só, eu estou sempre sozinho /  Só sei que eu não volto atrás

Se eu errar o caminho, pra mim tanto faz / E o que importa um erro a mais

Retroceder e nunca, render-se jamais

Aida Mori

It’s me, Mori_A! Colunista de um pouco de tudo. Apaixonada por música, literatura, videogames, cinema e gatos. Provavelmente velha demais pra essa maluquice. Escorpiana, paulista, millenial, nerd, taróloga, mãe de gatos.

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