Tobias Forge recomenda a banda brasileira de death metal Crypta
O mentor do Ghost, Tobias Forge, claramente ainda está acompanhando o mundo do death metal. Em uma entrevista a Metal Hammer, Forge recomendou a banda brasileira de death metal Crypta como uma banda na qual todos deveriam se interessar agora. O timing é ótimo para a Crypta, considerando que eles lançaram seu último álbum, “Shades Of Sorrow“, em agosto.
“A Crypta me surpreendeu“, disse Forge. “Elas são uma ótima combinação de death metal e black metal, mas ainda muito compreensíveis, onde você consegue cantar tudo o que ela [Fernanda Lira] canta. Elas são fantásticas e desejo a elas o melhor.“
Provavelmente, o vocalista chegou nesta conclusão, após sua passagem pelo Brasil, já que a banda Crypta realizou o show de abertura do Ghost no dia 21 de setembro e até alguns integrantes da banda chegaram a postar stories das meninas no palco com a confirmação: “Crypta é a minha banda favorita agora“. Você pode conferir nossa resenha sobre este show clicando aqui.
Forge não é estranho ao death metal, tendo liderado a banda Repugnant entre 1998 e 2004. Tobias revelou em uma entrevista recente que, embora tenha amado Repugnant e esperado fazer uma carreira com a banda, o death metal não estava exatamente pagando as contas.
“Eu aprendi da maneira mais difícil no final dos anos 90 que querer tocar death metal inspirado nos anos 80 com minha banda Repugnant estava dolorosamente fora de sintonia com o que estava acontecendo na época”, disse Forge. “Isso partiu meu coração; eu queria que assinássemos com a Roadrunner e apoiassemos o Slayer. Isso nunca aconteceu, infelizmente – ou talvez felizmente, pois isso me manteve com os pés no chão por mais alguns anos e se essas coisas tivessem acontecido talvez eu não estivesse aqui hoje.”
“Repugnant teve uma quase oportunidade de sucesso. Assinamos com o selo [holandês] Hammerheart, o que na época parecia que tínhamos conseguido, porque a primeira coisa que eles fizeram foi nos levar para nossa primeira turnê, abrindo para a banda americana Macabre. Eles eram uma banda favorita nossa – ainda são, e sempre que tocamos em Chicago eles vêm aos shows – e naquele momento parecia que poderíamos estar indo para algum lugar, mas rapidamente nos separamos do Hammerheart porque não conseguimos concordar. Pareceu nossa chance e a perdemos.“