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SPENCER CHARNAS, do Ice Nine Kills, conta quais são seus maiores medos

Spencer Charnas é o vocalista da banda de metalcore e horror Ice Nine Kills, que ganhou destaque no cenário musical por sua presença de palco intensa e performances teatrais, incorporando elementos do horror e da cultura pop em suas músicas e apresentações, participou recentemente do podcast Scream Dreams Podcast e revelou o que mais o apavora, ou apavorava.

Logo no início da conversa, Charnas foi questionado pelos apresentadores quais eram os maiores pesadelos do vocalista e o que ele mais tinha medo. Spencer rapidamente começou: “Normalmente, não me lembro dos meus pesadelos, porque sonhamos todas as noites, não é? É o que dizem”, e continuou: “Freudy Krueger é como eu chamo isso… Mas ontem à noite, eu estava assistindo ‘O Exorcista – O Devoto’, eu ainda não tinha visto e era tarde da noite, então acabei pegando no sono. Eu sonhei que estava dentro do filme e foi muito assustador. Mas geralmente não é isso que me assusta; coisas de exorcismo não me assustam. Mas meu maior medo desde que eu era criança sempre foi estar num acidente de avião.

Esta afirmação pegou todos desprevenidos, já que, alguém que sempre tem que estar viajando de uma cidade ou país diferente, precisa constantemente viajar várias vezes de avião.

Spencer brinca com o espanto dos apresentadores falando que entrar em um avião era realmente bem debilitante, até ele encontrar o Xanax – medicamente que ajuda a controlar a ansiedade e situações de pânico. Ele age no sistema nervoso central, produzindo um efeito calmante e sedativo quando utilizado em doses adequadas.

Ao ser questionado se ele realmente precisava utilizar este tipo de medicamento sempre que tinha que subir em um avião, o vocalista confirma que sim e aponta da onde provavelmente este medo nasceu.

Acho que tudo começou porque minha mãe sempre teve medo de voar, ela ficava nervosa quando viajava de avião”. Ele recorda uma do momento que mais teve medo de voar e onde os filmes de terror entram nisto também: “Chegou a um ponto em que eu ficava ansioso vários dias antes de viajar sabendo que íamos para a Flórida. Teve uma vez em que eu estive no avião quando tivemos que fazer um pouso de emergência. Nós decolamos em, acho que era West Palm Beach ou algo assim, e o avião perdeu combustível. O piloto anunciou: ‘Não há do que se preocupar, mas estamos retornando ao aeroporto, já que é um voo de 3 horas e meia e perdemos o combustível’.

Então, tivemos que retornar para aterrissar, mal subimos e logo em seguida descemos novamente. Pousamos de volta no aeroporto e lembro que minha irmã, que estava no ensino médio na época, eu tinha uns nove ou oito anos, mas ela queria voltar e pegar o próximo voo para festejar com os amigos, era por volta do Natal ou algo assim, então ela queria voltar. Eu disse: ‘Pai,” — e isso foi antes do filme ‘Premonição’ — “isso é um sinal de que não devíamos estar no ar esta noite’. Então, acabamos ficando na Flórida, para desgosto da minha irmã, por mais duas noites no adorável Resort Breakers em West Palm Beach, mas acabou sendo uma bênção disfarçada, porque tivemos mais dias na praia”.

Além de linkar uma adversidade com um filme de terror, houveram outras desventuras para o Spencer odiar mais ainda voar e agora achar que o estado da Flórida tinha algo a ver com isso. 

Houve outra situação, novamente na Flórida. Eu não sei se a Flórida é como um azar para mim voando. Estávamos entre, tipo, Orlando e Boca Raton, a caminho de West Palm Beach. Eu devia ter uns sete ou oito anos na época e fui ao banheiro. Assim que comecei a fazer xixi, de repente o avião começa a ter uma turbulência horrível, não eram aquelas turbulências leves, estou falando de quedas repentinas. Cara, estava mijando por todos os lados, nas paredes, tudo bagunçado, mijando por toda parte. Minha avó gritava, ‘meu neto está no banheiro!’. A comissária de bordo abre a porta e me vê, fazendo xixi por todo lado. Provavelmente acertei a comissária com o xixi. Finalmente, ela me levou de volta ao meu assento e pousamos em segurança. Mas foi outro episódio de ‘Algo está acontecendo’. Porém, para resumir tudo, descobri o Xanax e agora adoro voar, é muito divertido.”

Apesar de Charnas achar voar hoje em dia algo normal e legal, os colegas de banda de Spencer afirmam que ele fica estranho momentos antes e durante o voo. Ele relatou que às vezes o encontravam no meio do terminal comendo um Big Mac intensamente com as pernas cruzadas e diziam ‘Spencer, está na hora de ir’ e ele só obedecia estranhamente ‘Ok’, mas deixando todos seus pertences para trás enquanto caminha para o portão de embarque. Ele continua:Também me comunicava com os comissários de bordo de uma maneira muito estranha, dizendo coisas que não precisam ser ditas, tipo: Poderia me trazer uma bebida? Estou com muita sede’.”

O apresentador riu afirmando: “Spencer, lamento te dizer, mas é assim que você fala.”

Ele então aproveita para emendar as histórias horripilantes que aconteceram com ele durante os voos com os filmes que mais o aterrorizaram durante sua infância: “Foram situações que aconteceram, sabe, eu superei isso, mas filmes como ‘Twilight Zone’ (‘No Limite da Realidade) com Lithgow e a coisa na asa, e depois ‘Premonição’, deixou tudo absolutamente aterrorizante.

Sou um grande fã de Devon Sawa, adoro ‘A Mão Assassina’, adoro ‘Premonição’, e esse filme, por mais incrível que tenha sido, foi traumatizante para mim e só piorou meu medo de voar.


Foto: Instagram @spencerink

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