AKIRA | Revelada data de lançamento do live-action de um dos animes mais icônicos de todos os tempos
Publicado em mangá entre 1982 e 1990 e adaptado para as grandes telas em 1988, Akira continua ditando padrão quando o assunto são histórias elegantes e bem construídas – além de bem produzidas – em universo cyberpunk. Talvez por isso, a missão de adaptar o fenômeno da cultura pop japonesa para um live-action hollywoodiano tenha sido marcada por várias dificuldades e complicações que remontam a 2002, quando a Warner Bros. adquiriu os direitos pela primeira vez.
Os esforços da Warner para trazer uma nova versão do gigante japonês à vida se arrastaram no limbo do desenvolvimento por décadas, com diretores como George Miller, Christopher Nolan, Justin Lin e os irmãos Hughes e Jaume Collet-Serra se envolvendo em um ponto ou outro da história, mas sem nenhum resultado conclusivo. Leonardo DiCaprio, que continua constando na lista de produtores do filme, foi um dos poucos a permanecer um defensor de longa data do projeto.
A produção quase começou em Vancouver anos atrás, com um elenco que incluía Dane DeHaan e Michael Pitt no papel principal de Tetsuo, Garret Hedlund, Kristin Stewart, Ken Watanabe e Helena Bonham Carter e a versão atual do projeto deve contar com Taika Waititi, diretor de Thor: Ragnarok, ocupando a cadeira do diretor.
É difícil dizer se Waititi pode finalmente levar Akira às telas de forma fiel ao mangá e ao longa originais, já que a história conta com um estilo pesado, insano e brutal típico das produções da década de 1980 e que não está muito em voga hoje em dia, falando sobre gangues rivais em meio a uma guerra psíquica em uma Neo-Tokyo pós-apocalíptica (que deve ser reimaginada como Nova Manhattan na versão americana), compondo uma mitologia que amalgama ficção científica ultra-futurista com um misticismo semicientífico para dar origem a um produto final impressionante e altamente influente.
Akira tem estreia prevista para 21 de maio de 2021 e a verdade é que estamos de dedos cruzados na torcida para que a produção seja merecedora do título que nos acompanha e aprendemos a amar há quase duas gerações.