Anastácia inicia projeto remix com versão eletrônica de ‘Bêbada’
Bêbada é sobre uma mulher de espírito livre, que passou a noite na boemia e chegou apenas ao amanhecer em casa
O samba Bêbada, a primeira música lançada por Anastácia no streaming e que faz parte do elogiado auto intitulado disco de estreia da cantora e compositora capixaba que saiu em 2021, agora ganha eletrônicos mais frios, apesar de ainda manter a aura sexy, na versão remix produzida pelo coletivo carioca Rev Beats.
O remix de Beats, que chega nesta sexta-feira (15) às plataformas de streaming pelo selo Toca Discos, é o primeiro de cinco canções de Anastácia que ganham nova roupagem – e videoclipe a partir desta releitura – com recursos da Lei Aldir Blanc.
Bêbada é sobre uma mulher de espírito livre, que passou a noite na boemia e chegou apenas ao amanhecer em casa. Como quase um anticlímax, a personagem tem jogo de cintura e plenitude para o momento, se vê entre explicações à pessoa com quem tem um relacionado que foi apenas uma noite de diversão, sem desrespeitá-la.
As mulheres que ouvem “Bêbada” já abrem um sorriso largo. Lembram-se das vezes em que foram a um barzinho e saíram de lá deusa, rainha, a noite não era uma criança, mas um reinado em curso, uma coroa em ostentação. Na noite, a mulher pode ser quem quiser, oculta pelo manto de Nix. É sedução, é diversão, é nota musical, é malandragem, é samba no pé, é brilho, é vida!
Bêbada é tão expansiva que é o ponto de partida deste projeto de Anastácia, em que ela abrange seu samba com nuances do pop, da latinidade e o remexe até mesmo com batidas eletrônicas.
No audiovisual, ‘Bêbada’ dialoga com as belezas de Vila Velha, com ênfase na praia da Costa e no bairro Morro do Moreno. No clipe, Anastácia traz sensualidade – com unhas grandes e muito cetim – em lugares passíveis da tão necessária boemia.
Uma vida para a música
ANASTÁCIA é uma das representantes da Música Brasileira, que mantém sua base em matrizes étnicas. Formada em Música, integrante do ASA I (Arte Sônica Amplificada) – British Consil/Oi Futuro – e embaixadora do WME Awards By Music2!, a cantora e compositora foi premiada como intérprete pelo CEPE Fundão – PETROBRÁS e pelo Festival SESI Música, o último por dois anos.
Em sua carreira musical fez abertura de shows como o de Hamilton de Holanda, Diogo Nogueira, Jair Rodrigues e Ivan Lins. Foi intérprete do espetáculo Samba Buarque de Hollanda; Fez trabalhos vocais com Zé Renato, Cacique de Ramos, Arlindo Cruz, Monarco e Xande de Pilares. Em 2021 estreou uma de suas músicas na série Os Ausentes, da HBO Max e produziu um videoclipe com duas de suas músicas, o curta de Sou Dessas e Eu Não, lançado no dia 15/10/2021 num evento que reuniu artistas de diversos nichos na rua Sete de Setembro, Centro de Vitória.
Lançado no dia de 2 dezembro de 2021, ANASTÁCIA é seu mais novo trabalho. O álbum traz em seu repertório suas músicas autorais e parcerias como Waltiz Zacarias e outras.
Seu lançamento ganhou uma matéria no G1 destacando suas composições: Anastácia, voz capixaba das rodas cariocas de samba, pede passagem com o primeiro álbum, por Mauro Ferreira, jornalista que escreve sobre música desde 1987, com passagens em O Globo e Bizz.