Apocalyptica toca seu metal sinfônico e faz show hipnotizante; saiba como foi!
A última sexta-feira (19) à noite no Carioca Club se transformou em um verdadeiro espetáculo musical com a presença das bandas Allen Key e Apocalyptica, proporcionando aos espectadores uma experiência que vai além do convencional.
Allen Key
A noite começou com performance da banda paulistana Allen Key, composta por Karina Menascé nos vocais, violão e teclados, Pedro Fornari e Victor Anselmo nas guitarras, William Moura no baixo e Felipe Bonomo na bateria. Apesar da casa não estar completamente lotada, a energia contagiante da banda conquistou o público desde o primeiro acorde.
O repertório diversificado, contendo o novo sucesso “Sleepless” e hits como “Granted“, “Straw House” e “Illusionism“, destacou a versatilidade da Allen Key. Karina Menascé, com seu vocal impecável, cativou a audiência, consolidando a banda como uma escolha ideal para abrir shows de grandes nomes como Angra, Tarja e Shaman. O carisma dos membros e a interação constante com o público fizeram com que até aqueles que não estavam familiarizados com a banda se entregassem ao show.
Setlist — Allen Key:
Granted
Straw House
Illusionism
Sleepless
Goodbye
Apathy
Mr. Whiny
The Last Rhino
Fotos por Thammy Sartori
Apocalyptica
Às 22h, o cenário se transformou com a entrada triunfal do Apocalyptica, composto por Eicca Toppinen, Perttu Kivilaakso, Paavo Lötjönen e Mikko Kaakkuriniemi, o baterista substituto de Mikko Siren.
Diferentemente de apresentações anteriores, a banda não se limitou a covers, trazendo também composições próprias, principalmente do último álbum “Cell-O“, lançado em 2020 que teve sua turnê adiada por conta da pandemia. O início do show com “Ashes of the Modern World“, foi simplesmente hipnotizante, prendendo a atenção de todos os presentes, que não conseguiam desviar os olhos do palco.
Além dos épicos covers, como a poderosa interpretação de “For Whom The Bell Tolls” do Metallica e a emocionante versão de “Refuse/Resist” do Sepultura, a participação do vocalista Erik Canales adicionou camadas emocionais às performances de “I’m Not Jesus” e “Not Strong Enough“. O momento ápice foi, sem dúvida, quando a banda iniciou “Nothing Else Matters” do Metallica, levando a plateia a participar ativamente da apresentação, transformando-se em um coral improvisado.
O carisma dos integrantes do Apocalyptica foi evidente em cada momento, desmistificando qualquer estereótipo de frieza finlandesa. Perttu Kivilaakso, apesar do forte sotaque, o que dificultava um pouco o entendimento, expressou sua gratidão aos brasileiros, destacando o público presente. Antes do encore, a banda iniciou uma despedida calorosa, agradecendo e questionando se todos haviam se divertido.
O retorno da banda para o encore, encerrando a noite com “Farewell” e “Peikko“, proporcionando um final explosivo e memorável. Em resumo, a combinação da energia pulsante da Allen Key com a maestria do metal sinfônico do Apocalyptica resultou em uma noite épica, marcada por performances envolventes, interações cativantes e uma atmosfera única. O público presente, sem dúvida, teve a sorte de começar o ano com um dos melhores shows que a cena musical ofereceu.
Setlist — Apocalyptica:
Ashes of the Modern World
For Whom The Bell Tolls (Metallica)
Grace
Refuse/Resist (Sepultura)
I’m Not Jesus (Erik Canales)
Not Strong Enough (Erik Canales)
Rise
En Route to Mayhem
Shadowmaker (Erik Canales)
I Don’t Care (Erik Canales)
Nothing Else Matters (Metallica)
Inquisition Symphony (Sepultura)
Seek and Destroy (Metallica)
Encore
Farewell
Peikko