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BRING ME THE HORIZON & VENDED fecharam a última noite da Metal Week em São Paulo; saiba como foi!

Com o Knotfest batendo à porta, São Paulo contou com a Metal Week, semana que muitas atrações do festival se apresentaram em shows solos, entre elas Trivium, Judas Priest, Pantera, Bring Me The Horizon, Slipknot e Vended. 

A última noite antes do tão aguardado festival Knotfest, teve como atração as bandas Bring Me The Horizon e Vended.

O line up original contava com o show de abertura da banda Motionless in White, porém havia vários indícios que a banda provavelmente não conseguiria se apresentar devido a cancelamento de show anteriores bem próximo a data do show em São Paulo. Em nota, na quarta-feira (14) a banda informou que devido a motivos de saúde da banda e equipe, o show teve que ser cancelado.

Desta forma, não víamos outra banda que se encaixasse melhor para realizar a abertura da dobradinha de shows do que a Vended. Dito e feito, no mesmo dia a banda foi confirmada como banda de abertura.

Realização e agradecimentos: 30e & Midiorama
Resenha: Thammy Sartori & Larissa Juvêncio
Fotos: Divulgação – Camila Cara


Vended

A banda, que ainda é mais conhecida como “Filhos do Slipknot”, pelo fato óbvio que dois dos membros são filhos dos integrantes do headliner do Knotfest, Griffin Taylor, filho do vocalista Corey Taylor e Simon Crahan, filho do percussionista Shawn “Clown” Crahan, subiram no palco do Vibra São Paulo às 20h e tocou por volta de 40 minutos o total de 9 músicas.

Apesar de, ao olhar em volta, não vermos quase ninguém cantando as letras de suas músicas, o Vended parece ter cativado o público que majoritariamente estava lá para ver o BMTH.

A cada final de música o público vibrava e aplaudia a banda, além de interagir a cada vez que o vocalista parava para conversar. “Somos só uma banda de Iowa, obrigado por nos receber” disse Griffin inúmeras vezes parecendo incrédulo com a aceitação do público.

Sonoramente o Vended faz juz ao apelido “Filhos do Slipknot”, pois suas músicas carregam bastante influência da banda dos pais. O que não é algo ruim para uma banda jovem e que mostrou que tem muito potencial para se tornar, um dia, a banda principal, não a que faz a abertura.

Sua presença de palco é cativante e ali percebemos o porquê do Vibra estar já lotado na hora da apresentação do Vended. É uma apresentação performática, onde o espectador fica vidrado e provavelmente pensa “O que mais vai sair agora?”. Pelo menos, foi o que pensamos.

Após a última música, a banda se despediu do público e não choca ninguém quando falamos que foram ovacionados pelo público. Com certeza eles ganharam bastantes fãs nesta noite.


Bring Me The Horizon

Não sabemos se foi devido ao atraso do show do dia anterior (Judas Priest, clique aqui e confira o que rolou), porém o Bring Me The Horizon que estava programado para subir no palco às 21h30, iniciou sua performance uns 10 minutinhos antes.

Como já era esperado, para quem acompanhou os setlists dos últimos shows, a banda já começou a apresentação tocando na ferida mesmo, “Can You Feel My Heart” começou com uma chuva de papéis brancos sendo jogados para cima, assim como o pessoal ainda chegando na pista correndo por terem sido pegos de surpresa pelo início antecipado do show, porém ovacionando o BMTH.

Oliver Sykes, mostrou que não tirou seu CPF à toa. Durante toda a apresentação da banda, o vocalista fez questão de falar em português, porém, confesso que algumas vezes não consegui entender o que ele estava tentando dizer, mas o que realmente vale é o esforço.- “Oi Brasil, eae, tudo bem? Nós somos o Bring me the Horizon, de Sheffield, Inglaterra” – disse o Oliver e a resposta do público foi a melhor possível, temos certeza que ficaram roucos de tanto gritar.

Antes de retomar para a última parte da música, Sykes indagou novamente “Estão prontos? Vamos!”. Daí para frente foram só gritos, pulos e muita emoção.

Confira este trecho:

O show seguiu com um setlist para nenhum fã botar defeito, dentre as faixas tocadas teve “Happy Song”, “Teardrops”, “Dear Diary,“, que foi uma das músicas que mais agitaram o Vibra naquela noite. Teve também “Parasite Eve“, o sucesso “Kingslayer” o feat. da banda com o BABYMETAL que fez todo mundo vibrar e cantar a plenos pulmões. Só faltou mesmo o BABYMETAL para esta música ao vivo ficar melhor ainda.

E não podemos deixar de mencionar os telões que fizeram um show à parte, ele interagia com o público os fazendo cantar, e também seguia a estética de acordo com as músicas, o que deu um efeito muito legal e diferente para o show.

O setlist foi bem completo e não muito diferente do que eles costumam apresentar, mas eis que o Oli avisa que tem uma surpresa para o público. Precisamos dizer que a mente chegou somente na hipótese que seria alguma música que os fãs estavam pedindo nas redes sociais e que seria tocada a seguir. Porém, a surpresa foi muito mais além.

Não é de hoje que uma cantora brasileira e o Oliver trocam mensagens pelo instagram, mas o máximo que achamos é que eles eram mais que migos, eram friends. Porém, sem muito suspense, Sykes chamou um convidado para uma participação especial: Pabllo Vittar.

Você não leu errado, Pabllo Vittar agora é do metal! A cantora entrou no palco vestida a caráter e dividiu o microfone com o Oliver para cantar a música Antivist, que também podemos falar que foi a segunda surpresa da noite, já que esta música entrou no setlist da banda apenas 5 vezes em 2022 (conforme setlist.fm)!

Depois dessa grande surpresa tivemos momentos mais calmos com as músicas “DiE4u” e até um momento bem emo para os fãs que cantaram junto com Oli e levantaram as lanternas do celular deixando o ambiente todo iluminado ao som de “Follow You”. 

O show foi finalizado com chave de ouro tocando os sucessos da banda, “Obey” e “Throne”. 

Como dissemos anteriormente o telão foi um show à parte, enquanto o banda finaliza o show e se despediu do público, havia uma mensagem no telão dizendo “Bring Me the Horizon just rocked my fucking world” e foi assim que o BMTH finalizou seu show solo que foi um esquenta MUITO bom pro Knotfest

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