Dance of Days celebra 25 anos com show especial em São Paulo
O Dance of Days é a resistência personificada do punk hardcore nacional, materializada em 25 anos de uma intensa história, repleta de vitórias, dramas, tensões e transformações.
Da segunda metade da década de 1990 até os dias de hoje, a vocalista Nenê Altro compartilha emoções e lições de vida de peito aberto, olhos nos olhos e em diálogo constante com o íntimo de seu fiel público. É um pouco disso tudo que a banda entregará no show especial do dia 23 de julho em São Paulo, no Fabrique Club. A realização é da Agência Sobcontrole.
Adquira já seu ingresso: www.clubedoingresso.com/
Para celebrar os 25 anos e a continuidade dessa história sem fim, o Dance of Days terá como banda convidada principal neste evento a Dominatrix, ícone do hardcore feminista e parceira de estrada desde os primeiros dias de banda. E, representando a nova safra do punk e rock alternativo de São Paulo, somam na abertura as bandas Putz, Metade de Mim e Ganggorra.
Além disso, este será o primeiro show do Dance of Days após Nenê passar por transformação de gênero e se reconhecer como mulher. “Decidi me aceitar e começar uma nova fase, passar por questões de entendimento, revisão de hábitos, enfim, uma reciclagem completa”, ela comenta sobre o momento de sua vida.
A banda nasceu em 1996, surgida das cinzas do seminal Personal Choice. Mas foi em 1997, ainda como um projeto de Nenê com pessoas de outras bandas, que o Dance of Days gravou o primeiro EP, ainda cantado em inglês, e dali foram muitos discos, shows e histórias.
Para este show, o repertório será focado nos quatro primeiros discos: A História não tem Fim, Coração de Tróia, A Valsa de Águas Vivas e Lírios Aos Anjos. “Mas haverá sucessos de todos os outros álbuns. Serão quase 30 músicas”, promete Nenê.
Atualmente, acompanham Nenê no DOD os músicos Adriano Parussulo (guitarra), José Zé Santos (bateria), Thiago Castro (guitarra) e Dud (Baixo).
Agencia Sobcontrole Apresenta
Show de comemoração dos 25 anos do Dance of Days, tocando somente clássicos!
Bandas convidadas: Dominatrix, Putz, Metade de Mim e Ganggorra
Data: 23 de julho de 2022
Horário: 17h às 22h
Local: Fabrique Club
Endereço: Rua Barra Funda,1071 – Barra Funda/São Paulo – SP
Classificação etária: 16 anos
Ingressos on-line: https://www.clubedoingresso.
R$50 (1º lote – limitado) | R$60 (2º lote) | R$70 (3º lote) |
*para não estudantes: doe um quilo de alimento na entrada da casa no dia do evento e pague meia entrada.
Ponto de venda (sem taxa de serviço): Galeria do Rock, na Loja 255
As bandas convidadas
Dominatrix: formada no final de 1995 pelas irmãs Isabella e Elisa Gargiulo, a Dominatrix é uma das precursoras do movimento Riot Grrrl no Brasil. O impacto da banda dos primórdios é um marco ao punk hardcore que se sente até os dias de hoje e a Dominatrix tem energia de sobra para ser resistência e combatente por mais muitos anos.
Putz: é uma banda paulistana criada em 2019 e formada por Gi Ferreira (voz / guitarra), Sarah C (baixo), Cyro Sampaio (guitarra) e Antonio Fermentão (bateria). É rock, com letras pessoais, alternando entre momentos explosivos e outros mais calmos. O primeiro disco foi lançado em outubro de 2021, homônimo, com 11 faixas. Produzido, mixado e masterizado por Alexandre Capilé, o álbum saiu pelos selos Flecha Discos e Forever Vacation Records.
Ganggorra: quatro jovens paulistanos se juntaram para fazer aquilo que amam desde a época do colégio: tocar e compor punk rock. A energia dos garotos é tão vibrante que chamou a atenção da Repetente Records, selo recém-criado por três músicos do CPM22 (Badauí, Phil e Ali Zaher), gravadora pela qual estrearam em abril deste ano com o single ‘O que é bom pra mim?’.
Metade de Mim: é um quarteto formado por amigos de Jundiaí e São Paulo com o intuito de contar, através da música, um pouco de suas angústias e sentimentos, e algumas das histórias das quais os trouxeram até aqui. Assim como as músicas já lançadas, o show entrega um misto de sentimentos, tanto no teor das letras quanto na sonoridade, com músicas mais reflexivas como a faixa “Sem ar”, melancólicas como “A Saudade” e outras mais agressivas como “Você não vale o trampo que da”.