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Ex baterista do GUNS N’ ROSES Bryan “Brain” Mantia explica a demora para o ‘Chinese Democracy’ ser lançado

Não é nenhum mistério que o Guns N’ Roses teve um elenco rotativo de músicos desde seu início, mas especialmente durante a era da Chinese Democracy.
O ex-baterista do GnR Bryan “Brain” Mantia, que tocou na maior parte do álbum de 2008, explicou, da melhor maneira possível, por que o disco demorou tanto para ser feito.

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Depois que os álbuns Use Your Illusion foram lançados, a única outra música que Axl Rose lançou com Slash, Duff McKagan e Matt Sorum nos anos 90 foi o álbum de covers de 1993 The Spaghetti Incident? e uma versão de “Sympathy for the Devil” dos Rolling Stones, que saiu em 1994. Em poucos anos, Rose era o único membro original remanescente da banda, que foi quando ele começou a experimentar tocar com vários outros músicos, incluindo Paul “Huge” Tobias, Josh Freese, Robin Finck e Buckethead.

Brain também entrou em cena um pouco mais tarde, quando regravou todas as partes de bateria que Freese havia feito originalmente. Em uma nova entrevista com a Rolling Stone, o baterista compartilhou algumas de suas histórias trabalhando com Rose e companhia, e descreveu a razão pela qual ele acredita que Chinese Democracy acabou demorando tanto para ser lançado.

“Bem, acho que porque começou com a banda original. Foram dois ou três bons anos de caos. E então Slash, Duff e Matt Sorum saíram. Eles contrataram o Josh. Isso levou mais alguns anos. Eles passaram por alguns produtores” – relembrou o baterista.

“Quando eu entrei, era apenas um monte de tentativas e erros sobre o que iríamos fazer e qual estilo de música tocar. Era uma banda nova. Além disso, Axl leva seu tempo de qualquer maneira. E daí porque era toda essa coisa nova, seria o dobro do tempo. Então se tornou quase como um folclore. Era tipo, ‘Agora que foi tão longe, pode ser apenas US$ 12 milhões, US$ 13 milhões. Dez anos. Vamos fazer o álbum.’ Não sei”.

Brain admitiu que gostou do “caos” que veio com o Guns N’ Roses e gostou de poder estar em uma banda tão grande enquanto ainda era capaz de viver uma vida moderadamente normal e fazer coisas normais.

“E então você recebe uma ligação como, ‘Ei, Axl precisa de você.’ Eu estava tipo, ‘Este é o mais próximo que vou chegar do Zeppelin. Quem se importa? Essa é a coisa mais legal, que levou 10 anos.’”

Outro aspecto caótico de estar no Guns N’ Roses foi a turnê com o Guns N’ Roses, algo que Brain também admirava, mesmo que eles subissem ao palco horas mais tarde do que deveriam – ou não o fizessem.

“Mas no final, se começarmos às 01h o show terminaria às 4h. E Axl daria tudo para aquele show. :00AM, esse show vai terminar às 4:30. E mesmo se você estiver dormindo, ele ainda está gritando” – lembrou ele “Eu nunca vi esse maldito cara dar para trás nunca. Se começasse às 1h da manhã, esse show terminará às 4:30. E mesmo que você estivesse dormindo, ele ainda estaria gritando”, lembrou.

Por fim, Brain deixou o Guns em algum momento de 2006, porque sua filha nasceu e o caos e a emoção não eram mais adequados para ele naquela época. Ele não teve nenhuma “estranheza” com ninguém da banda sobre sua decisão e não saiu por causa do comportamento de ninguém.

“Principalmente para mim, era que eu queria fazer outra coisa com a minha vida.”

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