MACHINE HEAD entrega mais de duas horas de show sem perder a energia; confira!
No último sábado, 28 de outubro, foi a vez do Rio de Janeiro receber o show da turnê “An Evening with Machine Head 2023”, no lendário Circo Voador.
Disclaimer: O Tramamos realizou a cobertura jornalística no Rio de Janeiro e fotográfica em São Paulo no dia 29 de outubro na Tokio Marine Hall.
Resenha por: Lucas Paim
Fotos por: Thammy Sartori
Pela primeira vez em terras cariocas, na sua terceira vinda ao Brasil, a banda faz jus ao nome da turnê tocando um setlist de mais de 20 músicas e com duração de quase duas horas e meia.
Durante todo o show, Robb Flynn, principal nome da banda e frontman, demonstrava estar muito feliz em estar tocando no Brasil e, principalmente, no Rio. Incrível como o vocalista de 56 anos ainda exala muita energia e carisma, conversando sempre com a plateia. Desde a abertura, com Imperium, do álbum Through the Ashes of Empires, até o encerramento no bis com Halo, faixa de The Blackening, tudo foi entregue em alta perfomance.
Com dez álbuns de estúdio, sendo o mais recente, Of Kingdom and Crown, um lançamento de 2022, o grupo poderia optar por tocar em maior quantidade as músicas do último disco, mas o que se viu foi um set muito bem balanceado, passando por toda discografia, nenhum trabalho ficou de fora. Rolou até uma brincadeira, em que Robb perguntou ao público qual cover gostariam de ouvir? Whiplash do Metallica, Season in the Abyss do Slayer, All the Small Things do Blink-182 ou Hallowed Be Thy Name do Iron Maiden (essa última já foi gravada em estúdio). A música do Slayer claramente ganhou, mas sem antes o Machine Head dar uma palhinha de Blink-182.
Um ponto a se destacar de todo o espetáculo, é quando Flynn, agora também com um violão em mãos, começa a falar sobre depressão, saúde mental e como a música ajuda nessas horas turbulentas. Robb menciona que, provavelmente para todos ali, música em geral é algo que já ajudou a todos em momentos difíceis, não é apenas algo que colocamos para tocar de fundo enquanto fazemos outra coisa. E, de modo bastante educado, o vocalista pede para que, nessa música, as pessoas guardem o celular. Então, a canção Darkness Within começa.
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Com quase 30 anos de carreira desde o lançamento do seu primeiro álbum, os veteranos do Machine Head entregam um grande espetáculo e mostram como ainda são um dos grandes nomes do metal.
Agradecemos a Honor Sounds, OnStage Agência e Miriam Martinez Assessoria de Imprensa