Pantera & Judas Priest foi o segundo show da Metal Week em São Paulo; saiba como foi!
Continuando a Metal Week em São Paulo, agora foi a vez de Pantera e Judas Priest no Vibra São Paulo! O Tramamos esteve presente para mais uma cobertura desses shows clássicos!
São Paulo está sendo a terra dos sonhos dos metaleiros proporcionando shows solos das bandas Trivium, Pantera, Judas Priest, Bring Me The Horizon, Slipknot e Vended. No dia 15 de dezembro foi a vez de Judas Priest e Pantera darem o ar da graça.
Resenha por: Paula Quissack
Fotos: Stephan Solon – Divulgação Midiorama
O público
Antes do show começar, por volta das 20h, já era possível ver uma grande movimentação em torno da casa de show. Majoritariamente homens, entre 35 e 50 anos com blusas das bandas que iriam tocar. Mulheres marcaram presença também, mas em minoria.
Era possível ver também pessoas de todas as idades. Na minha frente havia o que parecia ser pai, filho e neto.
A casa estava lotada. Em todos os setores haviam muitas pessoas. Era um mar de gente que não acabava! Para ir ao banheiro ou bar, filas e filas. O Vibra ficou tomado por fãs por dentro e por fora. Durante as apresentações, vi pessoas tecnicamente confortáveis, com exceção da grade, claro. Não houve grandes conflitos ou empurra empurra, apesar de cheio e todos querendo se locomover. Alguns fãs até estavam fumando erva no show do Pantera. Já vi muita tecnologia em show, mas o aroma característico da banda foi a primeira vez. Não foi incomodo, muito pelo contrário, por se tratar de Pantera, houve todo um contexto que agregou a experiência.
Tanto nos shows do Judas Priest como no Pantera, o público cantou muito! Estavam muito contentes por estarem ali presenciando o espetáculo. Havia gritos pedindo suas músicas favoritas, pessoas sendo jogadas para cima e muita animação.
No caso do Pantera, ainda teve mais emoção. Muitos fãs ao meu redor, incrédulos por verem pela primeira vez uma banda tão importante pro cenário do rock. Uma fã me relatou “desculpa se eu estou incomodando, é que eu estou feliz demais! São 15 esperando por isso!“. Emoção à flor da pele!
No Judas Priest, o clima era de festa. Tudo era lindo, tudo era foda. Vi muita gente balançando a cabeça e nem olhavam para o palco. Seus corpos foram tomados pelo ritmo das músicas. Era contagiante!
Os palcos
No Pantera, primeiro show da noite, havia muitos efeitos. Ambos os lados tinham o símbolo clássico de “CFH” que brilhava de acordo com a configuração do palco. As luzes eram muito coloridas! Amarela, verde, roxo, azul, várias! As máquinas jogavam fumaça a essas luzes que faziam um belo desenho no ar. Foi um palco surpreendentemente bonito!
Ao terminar o show do Pantera, a produção logo começou a montar o cenário do Judas Priest. Ele tinha uma temática toda industrial, com galões de petróleo e placas de “Perigo! Produto corrosivo!“. Mas o mais surpreendente sem dúvida foi a cruz (acredito que seja em torno de 6 metros de altura), símbolo da banda, que foi pendurada na parte superior do palco. O objeto se movia e mudava de cor de acordo com a música. Umas vezes em cima, outras vezes em baixo, no meio e inclinada. Era sensacional!
O revés dessa história de instalar cruz girante foi o tempo de atraso -foram 40 minutos entre um show e outro- e isso impactou na saída da casa, pois o horário deixou muitos fãs na mão por se passar das 00h. O Vibra pode ser um ótimo estabelecimento, mas convenhamos que sua localização é péssima! Dificultou o trajeto de volta de muita gente.
As apresentações
O Pantera entrou no palco às 20h38 – 8 minutos a mais do combinado. Foi uma explosão de empolgação quando a banda apareceu. O setlist foi recheado de hits da banda como A New Level, Mouth of The War, Becoming, I’m broken, 5 minutes alone, This Love, Walk, Cowboys from Hell, entre outras. O show teve um um andamento fluido, com pico de adrenalina nas extremidades e um centro mais calmo. No meio do show, houve um tributo aos irmãos Dimebag Darrell e Vinnie Paul. Enquanto “Cemetery Gates” tocava e vídeos pessoais dos integrantes passavam ao fundo. A banda então começa a tocar “Planet Caravan” e os vídeos continuam a rodar nos telões.
Foi super emocionante!
O Judas Priest sobe ao palco às 22h50, com toda a força! Fumaças saem dos galões decorativos, o público acompanha a empolgação da banda. Devo destacar duas coisas que me chamaram muita atenção nesse show: a voz de Rob Halford, que estava espetacular! Completamente sem defeitos! Sem dúvidas a melhor voz que ouvi ao vivo, que capacidade! Outro ponto: o setlist sem descanso. Foi porrada atrás de porrada, não dava pra respirar nem pensar! Era só seguir o andamento do show. Os efeitos da cruz suspensa se movendo ao fundo, complementou todo o espetáculo. Foi um presente aos olhos! A todo momento eu pensava no privilégio de viver na mesma época que a banda e estar vivendo aquele momento. Conselho da escritora: o dia que você tiver oportunidade de assistir um show do Judas Priest, vá! – Knotfest está aí, não percam –
Considerações finais
O tributo ao Pantera e o show do Judas Priest foi uma junção das melhores na mesma noite. Ambas produções foram impecáveis e muito emocionantes. A parte negativa de tudo foi apenas o horário. Já estamos torcendo para que outros espetáculos desses sejam feitos aqui em terras brasileiras!
Fotos:
PANTERA
JUDAS PRIEST
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