VAMPIRE: THE MASQUERADE – BLOODLINES 2 promete visual e história impressionantes
Depois de 14 anos do lançamento do clássico cult Vampire: the Masquerade – Bloodlines, a Paradox Interactive e a Hardsuit Labs prometem um jogo digno da sua linhagem.
Vampire: the Masquerade – Bloodlines 2 está repleto de intrigas e sangue vampírico e deve capturar grande parte da aura de mistério do jogo original, mas com alguns toques mais modernos e, definitivamente, melhor jogabilidade [quem jogou o título original sabe bem que era a história que compensava a falta de finesse da programação, principalmente nos combates corpo a corpo].
A Paradox Interactive adquiriu, em 2015, os direitos sobre ativos da White Wolf Publishing, incluindo o mundo de World of Darkness, universo em que as histórias de Vampire: the Masquerade (em português, Vampiro: a Máscara) acontecem e os desenvolvedores da Hardsuit Labs começaram a trabalhar em uma continuação apropriada (ou, como eles mesmo chamam: uma “verdadeira descendente”) para o jogo original.
Situado em Seattle, Bloodlines 2 concentra-se em um evento chamado “Mass Embrace” (abraço em massa), uma noite sangrenta, onde inúmeros novos vampiros foram criados. O personagem do jogador está entre os novos vampiros nascidos deste evento: Siring, um novo vampiro sem aprovação, e o jogador – como no primeiro jogo – é levado perante uma corte de vampiros proeminentes para contar o que ele lembra sobre o Mass Embrace antes de ser executado. Felizmente, o tribunal é bombardeado antes que isso aconteça e o jogador é empurrado para Seattle para descobrir quem é o responsável pelo que houve, enquanto aprende a ser um vampiro.
“Queremos capturar a essência de um local. Em vez de um mundo aberto com muitas coisas, mas em que não acontece muita coisa de bloco em bloco”, explicou o designer narrativo Brian Mitsoda. Foi ele quem desenhou e escreveu uma história para o primeiro jogo e tem orientado a voz e o tom de Bloodlines 2. “Queremos ter certeza de que o jogador não está andando por um tempo sem nada para fazer” .
A equipe foi rápida em destacar dois recursos destinados a adicionar tempero ao mundo. O primeiro, é uma enorme jornada secundária, escrita por Ellison, que permite ao jogador caçar e encontrar todos os outros sangues-fracos [vampiros novos e sem boa linhagem] criados durante o Mass Embrace. Cada um terá sua própria história para contar sobre a entrada em sua nova vida. Por exemplo: você pode encontrar um sangue-fraco casado, lutando para lidar com a sua nova realidade.
“Sempre senti [enquanto jogava Bloodlines 1] que estava tropeçando em um segredo.”, disse a autora sênior Cara Ellison, referindo-se ao primeiro jogo. Ela não está desabituada a mundos interessantes, tendo trabalhado como consultora narrativa, em 2016, para o impressionante Dishonored 2. “Caminhando por um beco sem saída e encontrando algo que ninguém nunca viu antes – mesmo que tenha sido concebido dessa forma. Queríamos preservar isso e planejar muitos fragmentos e peças sobrenaturais do Mundo das Trevas” .
Outra característica interessante é um sistema que dá a todos os NPCs uma aura diferente chamada de “ressonância”, visível em um modo que enfatiza seus sentidos vampíricos elevados. Cada cor indica um estado emocional, permitindo que os jogadores percebam cada personagem enquanto decidem em quem se alimentar. Dependendo da ressonância de um personagem, seu sangue pode conceder vários buffs ou, em casos de alimentação excessiva em tipos específicos de sangue, “méritos” que afetam muito o que os jogadores podem fazer. A equipe se recusou a responder se os jogadores de diferentes clãs receberão incentivos para se banquetear em certas ressonâncias.
Como fã, tanto do videogame, quanto do RPG, estou mais que ansiosa para jogar Bloodlines 2. E você?